quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

As Bases Formadoras do Preconceito

veiculado na rede tv, das 4 às 5, do qual eu já falei aqui e coloquei o link ao lado. Bom, o tema do programa de hj foi sobre diversidade sexual. "Tema batido", pensariam alguns. Mas não. Trataram da existência e da diferença dos transexuais e dos travestis. Um tem uma identidade de mulher, e o outro se veste de uma. Já tinha tido essa conversa com um amigo antes - que me abriu esse universo, por sinal -, mas era tudo muito confuso. Ah, trataram também do fato de acharmos que todos travestis e trans são protitutas. "Quando a família fecha as portas, a rua se mostra como o caminho". Mas que elas procuram outros caminhos também, e muitas encontram. Procurei, então, um texto sobre o assunto. Mas não encontrei um que saísse dessas conceituações - pelo menos no site em que procurei, por não conhecer outros. Encontrei então um sobre preconceito - que, para eles, NÃO É UM TEMA BATIDO. Gostei desse texto, faz a gente refletir um pouquinho sobre o assunto. Ah, então, vamos lá! E ótimo calor a todos!!

As Bases Formadoras do Preconceito

do site www.casadamaite.com autor não informado De maneira breve, vamos tratar nesta introdução sobre qual seria a dinâmica e a base formadora de um preconceito. Ou mesmo: o que produz um preconceito, quais as consequências e possibilidades de mudança. O preconceito por si só é algo natural e inerente ao convívio entre pessoas ou grupos sociais. A própria palavra diz: temos um "conceito" anterior ("pré") de algo ou alguém sem conhecer as suas verdadeiras características ou qualidades. Quando somos apresentados a alguém, criamos diversas idéias sobre quem seria essa pessoa. Muitos começam pela roupa, pela maneira de agir, pelos seus amigos, pela profissão e assim vai. É algo natural e que sempre existiu e existirá na humanidade. A questão é que quando estamos nesse processo normal de reconhecimento do que nos é estranho ou desconhecido, usamos de vários valores, morais, culturas e interesses que muitas vezes nos impedem de realmente ver quem ou o que seja essa pessoa nova. Muitas vezes, esses valores culturais ou normas estão tão arraiadas e incorporadas a nós que não percebemos e aceitamos a possibilidade de que existam outras crenças, outros valores que poderíamos usar como fonte de referência para conhecer ou aprender sobre algo ou alguém. Tratando sobre o "pré-conceito" com relação à categoria social ou qualquer outra denominação (orientação sexual, raça, classe econômica, cor, etc), ele poderá se transformar em uma atitude negativa, com relação a um grupo ou pessoa, baseando-se num processo de comparação social em que o grupo do indivíduo é considerado como ponto positivo de referência. A manifestação comportamental do preconceito, desta forma, poderá se transformar em discriminação, no sentido de manter as características do seu grupo de referência, bem como sua posição privilegiada, à custa dos participantes do grupo de comparação (considerado "diferente" ou inferior, no caso). Muitas vezes encontramos termos como o de "minorias desprevilegiadas" para englobar, por exemplo, homossexuais, negros e mulheres. Daí pergunto: será que são realmente minorias? Será que não existem tantos homossexuais, negros ou mulheres pelo mundo? A questão é que são setores da sociedade que têm sobre eles valores, morais e interesses muito mais estruturados, aceitos e consequentemente mais fortes que os deles. Para se mudar a opinião ou conceito se que se tem de algo ou de alguém, será preciso fortalecer, esclarecer e fazer compreender que existem outros valores, outra "cultura", ou outras maneiras de viver que podem ser diferentes daquela mais evidente ou fortalecida. Outro ponto, é que será preciso um esforço ainda maior para que pessoas de um grupo privilegiado reconheçam que as bases do preconceito tb. surgiram de interesses - sejam eles de posição social ou econômica - que devem ser repensados. Todos fazem apologias e declarações de igualdade e respeito; é preciso transformar esses discursos e demagogias em algo mais prático e real. Oferecendo respeito à individualidade e às verdadeiras qualidades do outro, proporcionando reais possibilidades de reconhecer a diversidade humana, seus interesses em comum; vivendo bem consigo mesmo e seu grupo - homossexuais, heteros, gays, lésbicas, trangêneros, negros, brancos, ricos, pobres, etc - seja ele qual for. -------------------------------------------------------------------------------- E aqui vai uma história descontraída... GRUPO DE MACACOS Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..." Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos, para que, vez por outra, questionem-se porque estão batendo. " TRISTE ÉPOCA ! MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO". (Albert Einstein)

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